KuantoKusta quer vender-lhe produtos e atingir 40 milhões de visitas
A plataforma digital nasceu como comparador de preços. Hoje quer afirmar-se como marketplace.
A KuantoKusta assume que o seu objetivo para este ano é atingir os 40 milhões de visitas na sua plataforma de comparador de preços e marketplace. A tecnológica portuguesa estima assim um crescimento superior a 17% face a 2018, quando registou 34 milhões de visitas. Paulo Pimenta, fundador e CEO da empresa, sustenta esta estimativa pelo facto de o marketplace só agora estar em plena atividade, depois de ter sido lançado, ainda de forma experimental, em novembro do ano passado.
Já no primeiro semestre deste ano a plataforma atraiu 17,2 milhões de visitas, mais 2,5 milhões do que no homólogo de 2018. Com estes indicadores, Paulo Pimenta admite que a faturação da KuantoKusta possa chegar aos três milhões de euros neste exercício, um aumento de 30% face ao ano transato. Para isso, a empresa está apostada em reforçar o seu leque de oferta no centro comercial virtual. Até porque o objetivo para 2020 é que metade da faturação seja proveniente do marketplace.
A KuantoKusta tem 640 lojas na plataforma, sendo que 186 estão no shopping virtual. Segundo o gestor, a oferta integra cem pontos de venda europeus no comparador e 40 no marketplace. Só espaços instalados na Europa é que estão no KuantoKusta para “não haver problemas na alfândega”, explica. Os telemóveis são a categoria mais pesquisada e vendida, seguindo-se a uma distância considerável os eletrodomésticos.
Para Paulo Pimenta, o mercado português de e-commerce está ainda numa fase embrionária. Eliminando a compra de bilhetes de avião e as reservas de hotéis, apenas 6% dos portugueses fazem compras pela internet, quando nos países nórdicos essa taxa chega quase aos 80% e em Inglaterra ronda os 65%. “Temos muita margem para crescer”, frisa. E confidencia: “Gostava que todos os portugueses fossem um dia ao KuantoKusta.”
Paulo Pimenta é CEO da KuantoKusta